Está na hora de comprar um carro novo e você ainda tem dúvidas se deve fazer um financiamento ou um consórcio? O sonho de ter um veículo para facilitar a vida, passear com a família e viajar está cada vez mais próximo da realidade de grande parte dos brasileiros. No entanto, na hora de adquirir o veículo é preciso avaliar bem no negócio a ser feito.
Quer um carro novo ou usado? Um básico ou com algum tipo de item que oferece mais conforto? Tem dinheiro para dar entrada e financiar o restante do valor ou prefere investir em um consórcio? São muitas possibilidades e para tomar a decisão certa é preciso pesquisar.
As duas maneiras mais utilizadas para se adquirir um carro novo no país são o financiamento e o consórcio. A primeira corresponde a cerca de 80% de todos os veículos vendidos no Brasil. Se você quer saber mais sobre o consórcio e o financiamento, não deixe de ler o restante deste post para tirar todas as suas dúvidas!
O consórcio pode ser bem interessante e atrativo para quem não tem um montante de dinheiro guardado para dar entrada e também por não cobrar juros nas parcelas mensais.
Funciona assim: você escolhe o valor (categoria ou carta de crédito) do veículo que deseja receber ao final do consórcio. Todos os meses, deve realizar uma contribuição, assim como os outros integrantes do grupo, por um tempo predeterminado. A cada 30 dias, ocorre um sorteio e um ou mais participantes do grupo são contemplados.
Uma outra opção para tirar o veículo mais rápido é você apresentar um lance que corresponde a um percentual do valor do bem desejado para a retirada da carta de crédito. Na verdade, quem opta por dar um lance mensal, está na verdade antecipando prestações. Assim, vence a disputa quem puder antecipar o maior número de prestações possíveis. As contribuições ao grupo continuarão a ser realizadas até que todos recebam a carta de crédito que será usada para a aquisição do bem.
- Não cobra juros, portanto, não está vinculado às variações da taxa Selic (taxa que serve de referência para todas as demais taxas da economia);
- Indicado quando o consumidor não tem poupança ou reserva para dar entrada;
- É um investimento a médio ou longo prazo, que oferece a contemplação por sorteio, que pode acontecer nos primeiros meses de participação ou não;
- A adesão ao consórcio não exige a infinidade de documentos normalmente solicitados pelas outras formas de pagamento.
- A taxa de administrativa tem que ser compatível com o mercado. Em alguns casos, pode ser tão alta que pode até equivaler aos juros;
- Você pode ser contemplado com a carta de crédito somente ao final do período;
- Só retira o carro se for contemplado nos sorteios mensais, se oferecer uma oferta (antecipando valores) ou ao final do período do consórcio;
- Se você desistir do negócio, acabará perdendo algum valor, pois já estava pagando por um bem que ainda não possui.
Quem não tem todo o dinheiro guardado para comprar um carro novo, mas uma parte dele, pode optar pelo financiamento. Funciona assim: você faz um contrato com uma instituição financeira, que fornece o valor solicitado para que possa quitar o valor na concessionária.
No entanto, quanto maior for a entrada, menor serão os juros pagos mensalmente pelo carro. Segundo alguns especialistas, a única vantagem do financiamento é poder sair dirigindo o carro em alguns dias.
- Maior agilidade para retirada do veículo, que pode ocorrer em questão de dias, a depender da entrega da documentação e assim que o crédito for aprovado e a transação concluída;
- Você pode dar a entrada que puder (geralmente existe um valor mínimo de acordo com o valor do carro) e quanto maior for, menos juros irá pagar.
- Com o aumento da taxa Selic o custo do financiamento fica ainda maior;
- Ao adquirir um bem financiado, ele fica alienado fiduciariamente. Isso significa que seu documento tem uma anotação impeditiva de venda. Ele pertence à instituição que concedeu o crédito até o fim do pagamento das parcelas.
- A documentação para se obter um financiamento pode ser bem complexa e incluir: documentação pessoal; a comprovação de renda; o nome limpo no mercado; os registros, documentos e comprovantes relativos ao próprio carro.
Se você ainda não tem certeza da modalidade que deseja investir para adquirir um carro, uma boa opção é ter disciplina e investir o dinheiro destinado para a compra do carro em um fundo de renda fixa, como em títulos do tesouro direto. Além de receber juros, não terá perderá dinheiro caso desista da compra do carro. A diferença é que não haverá a chance de ser contemplado nos primeiros meses.
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