Os impactos do coronavírus para o mercado automotivo em 2020

Os impactos do coronavírus  para o mercado automotivo em 2020

O surto mundial do novo coronavírus está mexendo drasticamente com a vida e a rotina de bilhões de pessoas mundo afora. Em diversas partes do planetas, as autoridades vêm restringindo a circulação de pessoas e sugerindo isolamento social. Nas empresas, as práticas de trabalho à distância (o conhecido home office), a concessão de férias coletivas e o fechamento provisório de diversas empresas – especialmente no ramo comercial – vêm afetando o desempenho econômico de corporações e famílias. Evidentemente, diversos segmentos industriais estão sendo igualmente afetados pela pandemia. No mercado automotivo, igualmente, o cenário desenhado antes do anúncio da pandemia pela Organização Mundial da Saúde já foi sensivelmente alterado.

Por isso, nós preparamos para você um compilado de informações importantes sobre o “antes e depois” do surto de coronavírus, em relação aos projetos e expectativas dos fabricantes e distribuidores de veículos para este ano de 2020. Acompanhe a seguir

 

Como estavam as previsões no começo do ano

Os fabricantes começaram o ano apostando em inovações e na ampliação dos diferenciais de tecnologia embarcada para abocanhar maiores fatias do mercado automotivo de 2020. Entre as inovações previstas estavam:

- Lançamento de modelos mais leves, que buscam mais autonomia e menos cobrança dos motores, ampliando o uso de fibra de carbono para reduzir o peso bruto total dos carros.

- Aprimoramento nos mecanismos de eficiência energética dos chassis, inclusive com a introdução de modelos movidos a biocombustíveis e a ampliação gradativa da oferta e da autonomia de carros elétricos.

- Ampliação dos recursos de conectividade e tecnologia, facilitando a ligação do veículo com telefones celulares e oferecendo conexão direta com a internet a partir do próprio carro.

- Para aprimorar a dirigibilidade, algumas montadoras previam investir também no incremento da tecnologia dos freios automáticos, com novos sensores capazes de  já identificar aproximação de pedestres e outros obstáculos em casos onde não é possível desviar.  

No que se refere às vendas, o cenário era de otimismo. Em comunicado feito ao mercado no começo de fevereiro, a Fiat Crhysler previa 6% de crescimento no mercado de veículos leves novos no Brasil – o que levaria à venda de 2,8 milhões de unidades.

 

Primeiro revés: a decolagem do dólar

Já em meados de fevereiro, quando o dólar era negociado na casa dos R$ 4,30, as montadoras já demonstravam preocupação com um reajuste mais intenso no preço dos carros, por conta da desvalorização do real frente à moeda americana. Afinal, atualmente, perto de 40%  dos componentes de um carro de passeio básico veem do exterior e, portanto, são comercializadas em dólar. Na terceira semana de março, o dólar já batia a marca dos R$ 5,10.

 

A pandemia e a puxada de freio na economia

Com o início do surto do coronavírus na China e a rápida expansão pela Europa, a indústria automotiva global já revisou para baixo todas as previsões. Montadoras como Ferrari, BMW, Ducati, Ford e Nissan interromperam linhas de produção na Europa e nos EUA, seja por falta de componentes, seja por medida de prevenção sanitária. Eventos importantes do setor, como os salões de Genebra, na Suíça, de Pequim, na China, e de Nova York, nos EUA, foram cancelados.

Aqui no Brasil, a Anfavea – associação que reúne as montadoras de veículos – já alertou para o risco de quedas bruscas e interrupções na produção para os próximos meses.

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