O motor é, como sabemos, o coração do veículo. E, num mercado automotivo em constante atualização, as equipes de desenvolvimento de produto das montadoras seguem pesquisando equipamentos, materiais e tecnologias capazes de oferecer ao veículo a melhor combinação possível entre potência, eficiência energética e sustentabilidade ambiental. Nesse cenário, na hora de escolher um modelo para adquirir – seja novo ou usado – é importante entender o quer dizer a numeração que acompanha o motor: 1.0, 1.4, 1.6, 1.8, 2.0 e por aí vai. Nó separamos informações preciosas para que você possa compreender melhor as diferenças de potência do motor e possa decidir melhor na hora de adquirir um veículo. Acompanhe!
Afinal de contas, o que quer dizer o indicativo 1.0 ou 2.0 que acompanham os motores? Muita gente ainda não sabe exatamente o que esses números indicam, o que é natural, visto que o universo da mecânica automotiva é relativamente complexo. Esse número que acompanha o motor do automóvel indica as cilindradas. Ou seja: 1.0 é corresponde a mil cilindradas e o 2.0 equivale a duas mil cilindradas. Cilindrada, por sua vez, significa o volume ocupado pelo movimento dos cilindros em que acontece a queima do combustível, impulsionando o movimento dos pistões que fazem o veículo funcionar. Desse modo, quanto maior a cilindrada do motor, maior será a potência do carro.
Nessa conta, no entanto, a variável da tecnologia embarcada no motor tem um papel muito importante a desempenhar. A evolução na engenharia possibilitou inovações que favorecem a ampliação do desempenho dos carros, tais como o turbo e a montagem de cabeçotes com várias válvulas de injeção. Nesse sentido, motores turbos ou mais valvulados conseguem entregar mais potência do que equipamentos sem esses recursos. Por exemplo: um motor 1.0 turbo pode render uma potência equivalente a um 2.0 sem turbo.
Diante da explicação que demos acima, os modelos que têm motor 1.0 apresentam maior economia, pois consomem menos combustível justamente pelo fato de oferecerem menor potência. Esse tipo de motor é ideal para carros que serão utilizados em viagens curtas, dentro da cidade, em terrenos pouco exigentes e com pouco peso embarcado. Um veículo 1.0 com toda ocupação preenchida, em uma subida íngreme, pode apresentar alguma dificuldade de desempenho, forçando o motorista a reduzir a marcha para ganhar arranque.
Os carros que contam com motor 2.0, por sua vez, apresentam altos indicadores de agilidade, potência e resposta à aceleração, garantindo uma performance arrojada, especialmente em rodovias de trânsito rápido e em terrenos com muitas variações topográficas – aclives ou declives. No entanto, não há milagres na mecânica automotiva: todo esse desempenho que os modelos 2.0 entregam só é possível por conta de um consumo energético maior. Ou seja, mais combustível vai ser necessário para alcançar toda a potência desejada.
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