Quando começaram a surgir no mercado brasileiro os modelos de carros com motor flex – aqueles que podem andar tanto com álcool quanto com gasolina – as perguntas sobre qual combustível seria mais vantajoso de se usar na hora de abastecer o carro surgiram de forma muito veloz. E, num momento de crise econômica, no qual os preços variam muito e estão altamente indexados à variação do dólar, os proprietários de veículos precisam ter uma dose extra de conhecimento e estar com a matemática em dia para poder fazer as contas e decidir pela opção mais adequada.
Para ajudar você a entender melhor como o motor flex funciona e, ao mesmo tempo, te orientar sobre como escolher o combustível certo em cada situação, preparamos um material especial. Acompanhe!
Definitivamente, não. Os modelos flex estão preparados para rodar com tanque cheio de etanol, gasolina ou com a mistura desses dois combustíveis em qualquer proporção. O carro tem sensores no tubo de escapamento que vão, a cada tempo, medindo qual a proporção de resíduo de queima gerado pela combustão.
Com essa informação, o próprio sistema eletrônico calcula qual a mistura que está sendo usada no momento e regula os mecanismos de injeção para associar potência e uso racional do combustível.
O custo de produção de um litro de etanol no Brasil é historicamente menor do que em relação à gasolina. No entanto, é necessário calcular como o seu carro se comporta e avaliar qual a proporção de diferença de preço entre os combustíveis para identificar com qual abastecer para economizar.
O primeiro passo para essa conta é identificar como anda o rendimento do carro. Nos modelos mais novos, que trazem o computador de bordo no painel, é possível ver qual o consumo do carro, em quilômetros por litro (km/l). Essa informação é a primeira variável.
A segunda é o preço na bomba. Como aqui no Brasil o refino dos derivados de petróleo é feito exclusivamente pela Petrobras, a tabela dos custos é regulada pela empresa e, nos últimos tempos, a política dos preços tem sido praticada tendo em vista o mercado externo e os indicadores de importação e exportação, atrelados ao dólar.
Por outro lado, como o álcool é derivado da cana-de-açúcar, o preço do combustível varia dependendo da produtividade das safras e da velocidade de produção nas usinas. Além disso, vale lembrar que a gasolina vendida no Brasil tem 27% de etanol em sua composição, para garantir um equilíbrio na composição química.
De maneira geral, o etanol é mais vantajoso quando o preço dele estivar equivalente a 70% ou menos do que o valor da gasolina.
Por exemplo: se, na hora de abastecer você tiver gasolina a R$5,54 o litro e o álcool a R$3,85, a conta a ser feita é dividir o preço do álcool pelo da gasolina (3,85/5,54). O resultado aqui é 0,694. Isso quer dizer que, no nosso exemplo, o etanol custa 69,4% do preço da gasolina.
No entanto, dependendo do perfil de direção e dos ajustes do motor do carro, pode ser mais econômico abastecer com etanol mesmo que essa conta chegue a 74% ou 75%. Por isso é fundamental ver como o consumo do carro varia com cada tipo de combustível.
Aí não restam dúvidas. O etanol é uma opção mais sustentável do que a gasolina, porque é produzido a partir de vegetal e, em sua combustão, a liberação de gases poluentes é muito menor do que na queima da gasolina, que é derivada do petróleo.
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